Confesso que quando recebi a notícia de que a Luísa iria chegar acendeu em mim aquela esperança de que eu poderia ser a sua madrinha.
O tempo foi passando, o convite não chegava e eu fui transformando essa ideia numa hipótese muito remota e quase impossível de concretizar.
Depois percebi que uma madrinha não amaria mais aquela miúda que a sua tia. Pelo menos, não mais que esta aqui enquanto tia daquela ali. E isso trouxe-me paz e calma.
Estava conformada nessa posição quando o convite chegou. Num dia muito feliz para mim mas levada pelo cansaço a minha reação foi simples. Mas o meu coração transbordou! "Vamos batizar a Luísa e queremos que sejam os padrinhos." (soaram sinos aqui dentro. Eu fui a escolhida. A Tia seria também a Madrinha! Como poderia melhorar?)
Já escrevi o que esta miúda representa para mim e é difícil controlar a vontade de apertar as suas bochechas lindas e fofas. E o som das suas risadas enchem o espaço onde estivermos.
A Luísa é nossa afilhada mas é sobretudo uma sobrinha muito desejada e amada aqui por casa. Com ela reforçamos os laços ou os nós que nos unem e por ela permaneceremos juntos para que cresça feliz.
A 5 de Agosto batizamos a Luísa.
#porqueDeusébomeeusouumasortuda
Sem comentários:
Enviar um comentário