terça-feira, 3 de março de 2020

* UMA VEZ *


Já muitas vezes te disse o quanto te sonhei e na loucura dos dias que passam, na loucura que me provocas, continuo a sonhar-te a "menina que tudo pode".
A Eduarda não me conhece, ou melhor, conhece-me apenas como a D. Daniela (que isto de se ser quase quarentona já tem algum peso), Mãe da Benedita.
A Eduarda não me conhece mas escreveu para ti a personagem que transmite o que sempre te disse e ainda digo: "Podes ser tudo o que quiseres. Aqui (no coração) e aqui (na cabeça)."


Que a Vida, o destino, os escritos, acredita no que quiseres, sempre te transmitirão os ensinamentos da tua Mãe. Sempre levarão até ti o tanto que te quero dizer, ensinar, partilhar. Mesmo quando eu já cá não estiver.
Num dia especial como é o 29 de fevereiro, eu vi magia acontecer naquele palco. Vi quinze crianças levantar uma plateia, cheia, com o coração a transbordar pela beleza do que nos ofereceram.


Conto-te um segredo, tremi do início até ao fim, mas valeu bem a pena. Sempre vale.


Voa filha, voa tudo o que desejares e quiseres. O meu ninho será sempre o teu ninho sejas patinho feio ou o cisne mais belo.


Peça "Uma Vez", inspirada nos contos populares infantis, com encenação e texto original de Eduarda Alves e produção dos Plebeus Avintenses.