Não importa a (tua) idade. Nem culpar o Mercúrio retrógrado (não sei o que é mas li isto em algum lado).
A verdade é que tod@s temos demónios. Internos ou externos, somos tod@s humanos e deles não nos livramos.
Crescemos com medo das sombras, do escuro, do "monstro" que dorme debaixo da nossa cama, até ao dia em que o enfrentamos e não passa de simples cotão.
Depois somos adultos e as "guerras" são tantas. Connosco e com os outr@s. E os demónios não te abandonam. Eles permanecem ao teu lado, sempre à espera da oportunidade de te fazer quebrar. De te levar a cair. De voltares à insegurança da criança com medo de simples cotão.
Ter medo é comum e normal, faz-nos perceber a responsabilidade dos atos que praticamos ou daqueles que omitimos.
Aos 41 anos aprendo ainda muito sobre os meus medos e decido enfrentar aqueles que de facto têm impacto em mim, todos os outros vou descobrindo que são apenas cotão e para isso basta aspirar.
Eu posso mudar muita coisa mas não posso alterar o carácter das pessoas. Esses são os monstros delas... e com esses posso eu bem.
Bem-vindo 2022.